Os tons da tarde, num vulto,
Vão do ouro ao amarelo,
Caminho… andar singelo,
Num silencio sem susto.
No peito, coração contrito
Num vagar suave e belo,
Sem dar conta do flagelo
Que é viver, sigo resoluto.
Há! como a vida ensina
Refletir no espelho da alma
No silêncio desse desapego.
Como andarilho que se resigna
No refletir que acalma;
Sou só silêncio… sossego!
Haromax