Meus braços desnudos aguardam na penumbra
Meus olhos fitam a luz da entreaberta porta
Enquanto os ventos desfolham as árvores
E tingi a noite de névoas escuras.
Não demores…
Meus pensamentos são pés descalços
Caminhado na escuridão
Enquanto meu olhar vagueia pelas cumeeiras
No compasso do meu respirar angustiado.
Não demores…
Há na esperança dos que esperam
A alforria dos domados de coração.
Não demores …
Haromax