MELANCOLIA
Um bater seco e claro à minha porta
É tarde, e sei, ouço, sempre recorrente
A tristeza me procurando novamente
Um castigo à minha alma semi-morta.
Parece ser, de sempre, sempre assim
Essa dor de espírito, de alma cansada
Perseguindo meus dias, minha jornada
Como uma energia maldita sem fim.
E vivo nesse desgosto que me atropela
Talvez fruto dos meus pecados de outrora
Soando como badaladas de sino de capela.
São insanos os mundos pelos quais navego
Em infindáveis negras noites que apavoram
Sao tristezas, pura melancolia... não nego!
Haromax
Enviado por Haromax em 18/07/2016