Folhas secas caídas ao relento
Sob galhos lisos do frio inverno
Amareladas, ao sabor do vento
Traduzem meu eu, onde hiberno.
É inverno lá fora e aqui por dentro
Onde chora minha alma pequena
Em tempestivas dores, lamentos
Me furtando os dias, sem pena!
Vivo indagações de sentimentos
Sob sombras fantasmagóricas,
De corpo e alma, tristezas e tormentos.
Não virá o outono, nem primaveras,
Somente folhas secas, caídas, mortas...
Da vida nada espero, só quimeras!
Haromax