Enclausurada, a alma do poeta se põe a sofismar...
E em barcos espraiados pelo existencial
Navega em si mesma, divaga... se espraia
Nos precipícios de um caudaloso mar.
Apregoa aos ventos que há vida no tempo,
Mesmo não tendo vivido o tempo, que passou...
E em estrofes sofisma:
Diz que foi vida, a vida no tempo que não viveu.
E assim, vai existindo a sofismar...
Haromax