Pus-me a caminhar pela estrada
De terra molhada, pedregosa e fria,
Que com pés descalços apalpava
Em acalentos da alma que refletia.
Buscas internas de um sagrado Ser...
Que sincero, pensei... não existia!
E sangrando o coração pus-me a ver
Sem paixão, o que a alma produzia:
Criptas do espírito em invariável dúvida
Debruçadas nas janelas que da alma içam
Relicários sagrados da minha revolta vida.
Óleos ardentes em candelabros que buscam,
Um milagre a me resgatar, um alento,
Um descanso a minha alma reprimida!
Haromax